Que me perdoem aqueles que por aqui passam, em especial os que questão fazem de me deixarem as suas palavras. Deixei de acreditar no amor... Assumo-me agora poetisa fingidora de sentimentos, da minha cidade em que reino em trono vazio. Sou aquilo que escrevo, vivo palavras para além da poesia.
Cá dentro tenho preso um grito, a vergonha das lágrimas, o renegar de qualquer toque.. Mil pedaços de mim espalhados pelo chão, para ali fiquem sem serem tocados. Não ousem oferecer-me falsos abraços, beijos envenenados, palavras vãs, memórias passadas!
Paro por segundos, na frenética multidão, trânsito estagnado, vozes confusas na mente que rodopia no Porto envelhecido. O rádio solta no ar uma música qualquer, de simbolismo comum, estranhas recordações de uma noite deixada lá trás no tempo. Pergunto-me subitamente, como se conversasse comigo mesma: «e se tudo acabar?» Frio gélido no olhar, tenho medo de morrer... O meu caminho sinto que não poderia terminar aqui, assusta-me a despedida daqueles que TU deus não me darás. Regresso à dimensão de mim... ainda estou sentada ao volante, vestida com a mesma vida supérfula que envergo. Não estou feliz...sorrio falsamente para nada transparecer e a vontade de fugir para o mundo dos alucinogéneos é tão grande. Desligar por instantes o interreuptor da realidade. ON - ainda cá estou, espectro vivo. OFF - comprimido e copo de água, viajo.
Sento-me sozinha e deixo as lágrimas turbarem o olhar. Leio o que me escreveste amigo T. Para si serei «linda», mas o espelho é meu inimigo. As horas passam e os amigos estão preocupados. Não consigo falar. O coração tão maltratado sufoca-me a voz. Estou guardada na prateleira da vida de tanta gente, como livro aberto, sorriso desperto, abraço disponível.
Passam os dias, semanas e ainda cá estou para falar do passado que se apaga, ler palavras dedicadas a mim num outro blog. Falha a presença, restam valores supostamente mais altos.
E o que fica de um possivél acto de amor é o momento em que me entrego à ilsuão de um beijo especial, despojado de sonhos.
Encolho-me no canto desta tristeza e deixo-me ficar até adormecer...
Cá dentro tenho preso um grito, a vergonha das lágrimas, o renegar de qualquer toque.. Mil pedaços de mim espalhados pelo chão, para ali fiquem sem serem tocados. Não ousem oferecer-me falsos abraços, beijos envenenados, palavras vãs, memórias passadas!
Paro por segundos, na frenética multidão, trânsito estagnado, vozes confusas na mente que rodopia no Porto envelhecido. O rádio solta no ar uma música qualquer, de simbolismo comum, estranhas recordações de uma noite deixada lá trás no tempo. Pergunto-me subitamente, como se conversasse comigo mesma: «e se tudo acabar?» Frio gélido no olhar, tenho medo de morrer... O meu caminho sinto que não poderia terminar aqui, assusta-me a despedida daqueles que TU deus não me darás. Regresso à dimensão de mim... ainda estou sentada ao volante, vestida com a mesma vida supérfula que envergo. Não estou feliz...sorrio falsamente para nada transparecer e a vontade de fugir para o mundo dos alucinogéneos é tão grande. Desligar por instantes o interreuptor da realidade. ON - ainda cá estou, espectro vivo. OFF - comprimido e copo de água, viajo.
Sento-me sozinha e deixo as lágrimas turbarem o olhar. Leio o que me escreveste amigo T. Para si serei «linda», mas o espelho é meu inimigo. As horas passam e os amigos estão preocupados. Não consigo falar. O coração tão maltratado sufoca-me a voz. Estou guardada na prateleira da vida de tanta gente, como livro aberto, sorriso desperto, abraço disponível.
Passam os dias, semanas e ainda cá estou para falar do passado que se apaga, ler palavras dedicadas a mim num outro blog. Falha a presença, restam valores supostamente mais altos.
E o que fica de um possivél acto de amor é o momento em que me entrego à ilsuão de um beijo especial, despojado de sonhos.
Encolho-me no canto desta tristeza e deixo-me ficar até adormecer...
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